sábado, 15 de dezembro de 2007

CPMF: fim ou começo?

A derrubada da CPMF significa o começo da briga de foice pela sucessão presidencial e representa o fim do Senado. A Casa, que poderia ter estudado as várias versões do projeto de continuação do imposto, resumiu o autoritarismo da oposição raivosa representada por tucanos e democracas.

Um lugar que possui 81 representantes dos Estados e do Distrito Federal mostrou que o trator da sucessão começou a funcionar. O Senado não representa o povo, visto que de forma desproporcional Roraima tem o mesmo número de São Paulo.

A oposição reclama do aparelhamento do Governo. O que podemos dizer do aparelhamento do Senado, que atuou a serviço de um ex-presidente que manchou a história recente do Estado Brasileiro, entregando monopólios estatais para a criação de oligopólios privados?

Esse ex-presidente teima nos fazer lembrar que ele é persona non grata em nosso país, mas de tempos em tempos força a barra e destrói oportunidades de promoção social.

Sou contra imposto sem prestação de contas, porém a CPMF é a taxação que ninguém escapa. Quem compra mais, paga mais. Quem movimenta mais somas de dinheiro paga mais. Não tem escapatória.

Se a oposição pensa em derrubar um governo eleito democraticamente com artimanhas políticas de quinta categoria, pode esquecer sucessão. Em terra arrasada, o povo prevalece.

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