sábado, 19 de janeiro de 2008

Madrugada Musical

Trocando o dia pela noite. Trocando os discos pela radiola virtual do blog Eu Ovo. Uma pérola, o famoso "Eu quero é botar meu bloco na rua", de Sérgio Sampaio. Poesia profunda, que arranha os ouvidos e machuca o coração como um lamento permanente. Novidade, nem tão novidade assim, foi Móveis Coloniais de Acaju do qual já havia visto uma apresentação em 2006 no Palácio da Música, em Goiânia. Se eu me lembro bem, foi uma prévia do Festival Goiânia Noise daquele ano, no Centro Cultura Oscar Niemeyer. Sobre o Centro nem preciso falar. Projetado pelo Niemeyer, só pode ser espetacular. O que me marcou deste show do Móveis, além dos metais, foi a performance no meio da platéia. Uma energia musical que descamba para a catarse coletiva.

Outro dia, na televisão - de madrugada, porque esse é o horário de coisas boas nas programações - passou uma edição do Som Brasil Raul Seixas e o Móveis tava lá, marcando posição como intérprete do saudoso roqueiro baiano. E ainda puxou um encerramento magistral trazendo o Lobão pra roda de loucos ao som de sax, trombone e flauta. Se o público da madrugada fosse o mesmo do "domingão" à tarde, ficaria skandalizados.

E também garimpei algo que me lembra os tempos de estágio na Rádio Universitária de Goiânia: Maskavo Roots ou, simplesmente, Maskavo. Três discos: "Maskavo Roots", "Melodia que eu conheço" e "Se não gostou, por que veio?". Faziam parte das minhas programações dos programas Panorama e Arte e Fato. A vibrante faixa "Estrada de Terra" era figurinha carimbada nas edições dos programas.

Insônia musical é um troço que não nos deixa na mão. Acho que daqui a pouco vou dormir e deixar as pesquisas pra manhã, ou, melhor, daqui a pouco, porque já é tarde e eu dificilmente vou recostar meu corpo na cama por ora.

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