Fernandinho, aquele da gravata, retornou à cena midiática na noite passada, quase madrugada, para não dizer nada de interessante. Aliás, mesmo quando era presidente, o que valia de verdade era o não dito. Coisas que corroeram o Estado brasileiro, as informações privilegiadas e a privataria escancarada em nome de uma tal concorrência, em nome de um tal livre mercado.
A presença dele em qualquer momento da vida política brasileira, apesar de negado por ele, sempre vai parecer uma tentativa de golpe. Quando se espera que jornalistas sejam mais atrevidos, a sabatina vira conversa de sala de espera. O ideal nessas reuniões televisivas seria uma autêntica conversa de boteco, pra ver até onde o ex-presidente fala sob efeito de uma cachaça.
Infelizmente, ex-presidentes ainda são tratados com luva de pelica no Brasil. E ainda se ouviu na conversa a tal "instituição" da figura de ex-presidentes. A chacota é que ele, ainda insatisfeito com os dois mandatos, gostaria que lhe fosse dado o direito de opinar da política nacional. Esse direito ele perdeu quando esquartejou o Estado e entregou na mão de uns poucos o patrimônio de uma nação.
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