domingo, 27 de janeiro de 2008

Próxima Estação Esperança

Ouvindo um pouco de Manu Chao. Relembrando o grupo Mano Negra. Uma vontade de mudar de paradigmas. Esquecer que trabalhar é importante. Que dinheiro é mais importante ainda. Esse estresse da vida moderna. Esse trânsito maluco. Essa centralização das coisas. Essa vontade de dizer muito e falar pouco. Uma esperança de mudança. Cansado da passividade gerada por uma atividade "industrial" de ter que entregar números e não resultados.

Tento planejar algo que gere alegrias e resultados satisfatórios e, disso, escrevo palavras humildes de quem ainda está aprendendo a viver. Mas, o bom de estar sempre aprendendo - a viver - é que nunca acaba o aprendizado. O dia que tudo isso acabar, cinzas ao vento ou a sete palmos do chão.

Só vive quem está vivo, apesar de nos dizerem que artistas vivem, mesmo depois de suas mortes, em suas obras. Mentira. Suas obras servem à lavanderia internacional de dinheiro proveniente do tráfico, prostituição, agiotas, jogos de azar e especulações de todos os tipos, de várias idades.

Pouco importa o autor. O importante é a cifra, o cifrão. Até porque não se sabe quem comprou, quem vendeu. O que fica apenas é o espetáculo do leilão de uma obra vendida em vida por um prato de sopa. Aquela sopa, hoje, alimenta o lixo da sociedade contemporânea.

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