Carros a perder de vista

O aumento do número de veículos circulando pelas cidades brasileiras pode encontrar uma barreira, caso o Governo implante novas medidas para reduzir o prazo de financiamento de carros, conforme divulgado pela Folha Online. Agindo contra a maré do crédito consignado, o qual teve seus prazos ampliados para 60 meses, a proposta diminuiria as possibilidades de parcelamento de veículos para 36 meses. Uma medida até educativa, pois quanto maior o prazo mais juros as pessoas acabam pagando.

Num caso de financiamento de longo prazo em que o cidadão resolve liquidar a operação depois de algumas parcelas pagas, o montante a ser pago será maior do que o valor que realmente solicitou, pois ele terá pago apenas os juros da operação. Ao liquidar, possivelmente, terá que arcar com uma taxa de antecipação, se ela estiver inserida no contrato. No caso de financiamento de curto prazo, o pagamento das parcelas realmente se efetivam na diminuição do saldo devedor. Porém, quem tem dinheiro suficiente para comprar um carro à vista? Segundo economistas, o financiamento é indicado apenas em último caso, desde que se tenha dinheiro para uma entrada maior que permita o parcelamento em menor prazo. Outras opção são o consórcio e o leasing, pois apresentam menores custos de operações.