quinta-feira, 27 de março de 2008

E a Bolsa?

Queda. Não se pode nem chamar de "nova queda". Já se tornou comum, desde a "bolha imobiliária" dos Estados Unidos. Essa minha perseguição sobre o vai-e-vem da ações não é apenas recalque. Não é porque minhas observações, antecipações, já foram melhores, como quando eu "descobri" sozinho a compra de uma empresa pela Petrobras e ganhei muito dinheiro virtual - sim, porque eu não aposto dinheiro real nessas coisas -, ou quando eu vislumbrei a subida de uma empresa de telefonia e ganhei outro tanto. Após essas "vitórias" arrisquei uns tostões na vida real e perdi. Perdi dinheiro, mas ganhei experiência. Não é pra qualquer um esse negócio de mercado acionário. Há muitas variáveis em jogo. Muitas informações privilegiadas, muitos tubarões que conseguem derrubar um papel em questão de minutos para logo em seguida sair comprando dos "otários".

A questão é que depois de ler, não sei onde, que um jornal americano não considerava investimento a compra de ações de empresas, comecei a levar isso a sério. Este periódico, que vou custar a lembrar o nome, noticiava que o mercado de ações é mais um jogo, que não deveria se considerar como investimento sério. Pois bem, folheando o jornal Valor Econômico do dia 24/03/2008, tive que concordar - engolindo farpa - com o candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain. Ele comentou as ações para reverter as perdas com hipotecas no país, dizendo: "Não é papel do governo resgatar investidores ou instituições de crédito que não fizeram seu trabalho". Parece ortodoxo, mas é uma verdade. A especulação imobiliária, a oferta indiscriminada de crédito, a financeirização do setor produtivo, tudo isso não sairia ileso apenas com vencedores. No jogo, sempre há perdedores.

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