Já pensei muito com meus botões. Filiar-me ou não? Admito que não respeito decisões partidárias quando vejo que o caminho escolhido não é o melhor. No segundo turno das eleições, geralmente, quando há uma política menor de alianças - quando se deixa para trás divergências gritantes -, é o momento em que não sigo a maré partidária. Não costumo anular voto, mas às vezes é o melhor instrumento de indignação. Alianças de segundo turno são piores que as de primeiro. O caminho partidário me atrai, mas quando vejo contradições como essa em Belo Horizonte perco a vontade. Já fui conservador no início de minha vida eleitoral, votando em candidatos do PMDB na estréia do meu título. Votei no Lula por três vezes. Participei de reuniões pré-formação do PSOL, porque não concordei com a expulsão de petistas "rebeldes". Iniciei um caminho crítico do papel do PSOL nas denúncias contra o PT, em que atuou ao lado de legendas conservadoras da estirpe do PFL, PPS e PSDB. Agora, vejo o PT de Minas apoiar uma aliança com o PSDB numa coligação formada para eleger um tucano do PSB. Vou seguir minha vida independente de partido, mas sempre à esquerda, avaliando os projetos de governo e os representantes do povo.
Um comentário:
Caros,
Leiam no blog do Igor, o post absolutamente imperdível: O VERDE DA BLOGOSFERA VIOLENTOU O ESGOTO DO PIG!
http://alexeievitchromanov.zip.net
Alberto
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