O cenário político pré-eleições municipais já aponta algumas gratas surpresas: São Paulo e Salvador. Em São Paulo, o comunista Aldo Rebelo admitiu ser vice da petista Marta Suplicy, numa chapa unindo todo o "bloquinho" de esquerda (PT, PCdoB, PSB, PDT) mais o PRB. Na capital baiana, o governador petista Jacques Wagner conseguiu unir PT, PSB e PCdoB numa mesma aliança. O trabalho lá foi difícil, pois os três partidos haviam lançado candidatos. O formato da chapa ficou com Walter Pinheiro, do PT, encabeçando a aliança, Lídice da Mata, do PSB, como vice. A pré-candidata do PCdoB, Olívia Santana, aderiu à aliança afirmando que "a situação para a esquerda em Salvador é perigosa, pois haveria uma pulverização das legendas de esquerda no primeiro turno". Onde o PT forçou a cabeça de chapa, a aliança de esquerda funcionou. O problema é que não dá para "forçar" essa situação em todos os municípios, como vemos no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, fora outros espalhados pelo Brasil inteiro. Então, é bom o PT, em todos os Estados da federação, analisar bem que futuro ele deseja, senão vai ver a banda passar novamente com a eleição de candidatos conservadores.
Fonte: Jornal Valor
Fonte: Jornal Valor
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