sábado, 27 de setembro de 2008

Grampo: quem é o marido da cabeleireira?

A "tese" de que o Governo estaria espionando o presidente do Supremo e um senador caiu morta. O assunto, levantado na mídia para tirar da cadeia figurões, surgiu como nuvem de fumaça, como surgem escândalos da Fábrica de Maldades S/A, empresa capitalizada pela oposição demo-tucana brasileira. Aguarda-se, agora, o nome do marido da cabeleireira que esqueceu o grampo nos telefones das duas figuras. Grita-se "fui grampeado!" antes de saber se foi mesmo. Cadê a pena aos acusadores profissionais de plantão?

Políticos e uma revista aí promovem semanalmente o espetáculo de sempre. Levanta-se a bola, ninguém corta e fica por aí. Sobem os créditos de "cenas do próximo capítulo" e a novela continua com outro enredo fantástico. Quando criminalizarem os atos de pessoas irresponsáveis como essas, que vêm à cena reiteradamente acusar sem provas, sem argumentos plausíveis, levantarão bandeiras em favor da democracia, da liberdade de expressão. Os ditadores de outrora são democratas de última hora.

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