segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mais uma rua sem nome

Andar pelo Dona Clara e ser abordado por motoristas perdidos já virou motivo anti-social para rever horários de caminhada. A ausência de placas no bairro já me causou transtornos como ser abordado em plena caminhada do dia para tentar localizar vários motoristas desprevenidos. Não guardo logradouros que não conheço, mesmo morando neste bairro de Belo Horizonte há mais de um ano. Há um mapa no supermercado da Avenida Sebastião de Brito (principal ponto de referência do bairro, principal artéria do local) que me auxilia quando estou caminhando por ali. Por exemplo, foi nesse mapinha do supermercado que descobri que o cemitério instalado na Avenida Izabel Bueno, já no Jaraguá, se chamava Cemitério Israelita. Conheço minha rua e outras onde os ônibus circulam, nada além disso. Quando estou no aconchego do meu lar, até busco no Google Maps localizações de ruas, principalmente quando preciso me deslocar a outros bairros. Já encaminhei solicitação à Câmara dos Vereadores para implantarem novo sistema de identificação de ruas, com a inclusão dos nomes de bairros, porém não me disseram se um dia isso acontecerá. Uma sugestão aos motoristas de BH: não saiam de casa sem mapas. O humor de pedestres diminui, a cada caminhada, quando dois, três - até quatro motoristas - perguntam: onde estou? onde fica? qual o caminho mais curto?

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