domingo, 9 de novembro de 2008

Vai uma ação aí?

Ações. Preferenciais ou ordinárias. Todo tipo de papel foi indicado por jornalistas e analistas de algumas publicações. Diversificação setorial diminui o risco, diziam. O conto do vigário diz que sempre que jogarem para o alto uma informação melhor se desfazer dela. Observei uma revista - da qual brevemente não serei mais assinante - propagar o sucesso de construtoras e incorporadoras de imóveis. Balanços inflados. Valor de mercado excessivamente acima do patrimônio da empresa e da geração de caixa. Quem vai pagar o pato? Dizem que a Caixa Econômica Federal.

Agora, que o preço de ações despencou - do chão não passa; só passa nos casos de derivativos - fica a pergunta: tá na hora de comprar? Tá na hora é de estudar o mercado, de ações e econômico, e a política real e virtual. Tendência de alta só serve para iludir desavisados, pois a maré sobe 10% hoje para cair 13% amanhã. Ganha quem tem informações privilegiadas e acompanha o mercado minuto a minuto. Perde quem embarca na alta e se desfaz de papéis na baixa. Quem tem ganhado dinheiro ano mercado não é quem tem diversificado suas aplicações. É quem tem aproveitado os espasmos dos boatos.

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