quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

PMDB: o Golpe no Senado

Após o período de namoro, o PMDB começa a colocar as manguinhas de fora para ganhar novamente a presidência do Senado. O atual presidente, Garibaldi Alves, considera que seu "primeiro reinado" seria, na verdade, um tapa-buraco depois da renúncia de Renan Calheiros. Por isso, "nada mais justo", que ele seja escolhido para cumprir mais dois anos. Parece a história de vices de prefeitos e governadores reeleitos que sustentam a idéia-fixa de recondução ao Poder para mais dois mandatos. Se o "titular" do Senado, colega de partido, errou e renunciou, problema do partido. Jogar o regimento da Casa e o acordo com o PT para o ar é molecagem. Quer dizer que o PT apóia Michel Temer para a presidência da Câmara - em substituição ao petista Arlindo Chinaglia - e o PMDB se sente desobrigado a apoiar Tião Viana no Senado? Se isso ocorrer, um pangaré à Severino Cavalcanti pode abiscoitar de bandeja o cargo.

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