sábado, 1 de agosto de 2009

Por que só no Procon você tem uma resposta da Oi?

Assumo: demorei a ir ao Procon para tentar resolver um problema que a Oi-Telemar me causou. Mas ainda penso aqui com os meus botões: por que só no Procon obtive uma resposta digna da empresa Tele Norte Leste S.A.? Ainda considero a resposta dada por telefone insatisfatória. Vá lá que assumiram que me cobraram indevidamente e que, agora, eu tenho "créditos futuros". Não era bem isso que eu gostaria de ouvir. O que eu queria era um pedido de desculpas, a devolução em dobro do que me foi cobrado indevidamente e uma indenização pelo péssimo serviço prestado no sistema de telefonia móvel, do qual fui "expulso" pela empresa nos últimos 5 (cinco) meses. Isso eu ainda não recebi.
Outra coisa que me aborreceu muito foi o fato de eu ter juntado 25 (vinte e cinco) protocolos de atendimento, tanto telefônicos como pessoais, e só após o 26º - obtido junto ao Procon e sua "linha especial" com a empresa Oi - a empresa me dar satisfação. Até então o que eu pedia? Eu pedia que verificassem o faturamento e a contabilização de minutos excedentes após a mudança do plano Oi Conta Total Light (franquia de 50 minutos e uma linha de celular) para o plano Oi Conta Total 3 (franquia de 500 minutos e três linhas de celular). Tive o serviço de telefonia móvel suspenso no começo de março de 2009, ou seja, quatro meses após a mudança de plano. Recebi dezenas de ligações com ameaças ridículas e acusações de que meu nome seria negativado no SERASA.
Ainda devo retornar ao Procon para solicitar que tudo o que me foi dito na última quarta-feira pela atendente da "linha especial" seja entregue formalmente, por escrito. Não é possível que um erro de R$ 1.200,00 seja elaborado apenas por telefone. Não é possível que a "queima de chips" em campanhas de combate a inadimplência continue a ocorrer e o consumidor que paga suas contas em dia seja vítima de um erro de informação, de contabilização e de faturamento de contas telefônicas. Eu, realmente, estou cansado disso tudo. Tornei-me, novamente, uma pessoa avessa ao uso de telefones celulares - os mais caros do mundo - e vítima do descaso dos SAC (Serviços de Atendimento ao Consumidor). Esse negócio de ter que ir à Justiça para resolver as coisas não foi feito para mim. Gostaria que as empresas aprendessem com seus erros e começassem a reformular seus sistemas a partir das queixas de seus clientes. A novela continua.

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