Há dois anos tenho escrito neste blog. Às vezes, cercado de paixão; outras vezes, cercado de razão. A independência do pensamento nos livra de correntes invisíveis que nos predem ao mundo real, já pronto e realizado por outras pessoas. Os dogmas, os tabus, os preconceitos estão aí. Basta escolhê-los ou recolhê-los, mastigá-los e digeri-los. A plataforma blog me deu uma independência para sussurrar alguma ideias. Na rede eu também colho alguns artigos e reportagens que não encontraria na mídia convencional. As verdades, hoje, são outras. Não é o que o jornal, a tevê ou rádio dizem. As verdades devem ser garimpadas. As notícias sempre estiveram a serviço de alguém ou de alguma coisa. A diferença é que hoje podemos encontrar mais vozes, diferentes vozes para contar a mesma história de um jeito diferente. Uns utilizam imagens. Outros utilizam poesia. Outros, matérias jornalísticas. Ontem, o presidente Luís Inácio Lula da Silva foi ao ar para falar das reservas de petróleo do pré-sal brasileiro. Falou sobre independência e como um achado como esse pode trazer independência ao país. Falou sobre a propriedade das riquezas nacionais. Ou seja, falou diferente do que se vem falando há muito tempo. Um presidente diferente tinha que falar e trabalhar diferente mesmo. É isso o que ele tem feito e por conta disso sofre uma campanha das mais canalhas já vistas na história do Brasil. Coisa repetida. Coisa conhecida. Até derrubaram presidentes com idéias parecidas. Hoje, só no golpe conseguem novamente. E o golpe tem sido midiático. Antes, para combater o Lula, diziam que ele era diferente. Hoje, dizem que ele é igual. E para combatê-lo chamam o povo para aderir a candidatos que de igual não têm nada com o Lula. Ele nem é candidato, mas fazem questão de atacá-lo, de forma a manchar sua reputação e sua candidata a sucessora. O povo é quem vai dizer sim ou não. Façam sua parte. Comecem, desde agora, a analisar os candidatos lançados na mídia. Critiquem todas as informações, até estas aqui do blog. A independência começa na mente e não tem hora para acabar.
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