domingo, 24 de outubro de 2010

A política como meio de vida

Para ficar registrado. Sempre que eu vejo o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, tenho vontade de desligar a tevê, de fechar a janela do navegador. O tucano optou pela política como meio de vida. Prevendo, talvez, uma derrota ao Senado numa tentativa insana de reeleição, o político pernambucano, da tropa de choque do ex-governador de São Paulo José Serra, Sérgio Guerra candidatou-se à Câmara dos Deputados. E foi eleito. Outro caso de política como meio de vida vem de Minas Gerais e se trata de Eduardo Azeredo, o tucano precursor no esquema do "Valerioduto". Azeredo "optou" pela disputa à Câmara dos Deputados apesar de estar no fim de seu mandato no Senado. Assim como Guerra, Azeredo talvez previsse uma derrota. Aliás, Minas Gerais elegeu dois senadores e não teve na disputa os atuais detentores de mandatos no Senado. Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) substituíram Hélio Costa (PMDB) e Eduardo Azeredo (PSDB). Para o trabalhador comum, deve ser estranha essa aversão de políticos em voltar às suas ocupações originais. Caberia ao eleitor consciente rejeitar esse furor por mandatos eleitorais.

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