O ano começa em Minas Gerais com o velho boato de que petistas e tucanos dividirão o mesmo palanque nas eleições municipais. Vem o PC do B e anuncia que vai apresentar candidatura própria. A base aliada busca apoio para os seus, visto que o prefeito Pimentel não vai disputar novamente a Prefeitura.
Ano de eleição também era assim em Goiás. Os boatos, as intrigas, a direita se satisfazendo com a divisão da esquerda e, principalmente, a falta de projetos. Apenas intenções gerais, sem programas de governo definidos.
Hoje, um político gritou na Voz do Brasil que os jovens não têm interesse na política, quanto mais em se candidatarem. Se alguns profissionais da política fizessem o favor de se retirar após um mandato, o processo eleitoral ficaria mais fácil para novos políticos. Quando digo "novos políticos" não me refiro a trocar um coronel com 50 anos de política profissional por um filho ou neto do dito cujo.
Assim como eu gostaria de ver mais mulheres exercendo cargos políticos. Mulheres de verdade. Não essas "primeiras-damas" que entram pela porta de trás da política, exercendo cargos nas chamadas "áreas sociais" dos governos de seus maridos. Esses "exemplos" enxergamos às dezenas, com "figurinhas" colando suas imagens em outras "figurinhas" para amealhar votos. Essa estratégia, inclusive, ajuda muito nas eleições para o legislativo, em que o quociente eleitoral representa muitas vezes a consagração de candidatos sem a mínima condição de representar o povo, e muito menos a eles mesmos.
O que importa é que eu estou juntando informações para escolher meus representantes na Prefeitura e na Câmara dos Vereadores, para não me decepcionar lá na frente. Nas últimas campanhas não me decepcionei com nenhum. Me tornei mais crítico com os erros cometidos por eles, mas não me arrependi de ajudá-los a se elegerem.
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