Insônia. Chico Buarque na vitrola virtual. Perdendo noites em claro. Com saudade da mulher. Com vontade de fazer algo mais do que escrever para poucos. Poucos invisíveis leitores. Um e outro devem passar por aqui mais por curiosidade. Preocupado com a recepção ao textos. Textos nunca lidos. Nunca lidos como jornais. Mas os jornais também não são mais os mesmos. A cada ano que passa, eles têm menos leitores. Também, optaram por um caminho certo no curto prazo e incerto no longo prazo: a banalização. A banalização das notícias, os comentários patrocinados das colunas de opinião. Aquela máxima de que se conselho fosse bom... tá valendo para o que se vê nos jornais.
Eu espero dormir mais cedo amanhã. Não prometo a mim mesmo, porque é difícil cumprir essa promessa. Preciso arranjar tempo para o estudo. Os cursos estão parados lá no quarto. Apostilas pedindo apenas que de vez em quando eu passe pra dar um "alô". Daqui a pouco, eu vou deitar, ligar a televisão, rolar na cama, descer para beber água, voltar pra cama, rolar nela, programar a televisão para desligar, procurar o controle remoto no escuro pra ligar a televisão novamente e programar mais 15 minutos... e esperar... esperar que o dia amanheça. E achar um assunto interessante para postar aqui da próxima vez. Bem. Acho que isso aqui serviu pra uma coisa. Já me veio o primeiro bocejo da madrugada. Um, não. Dois. Então, boa noite, pessoas...
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