Depois da febre amarela, o município conhecido também por suas águas quentes será palco neste domingo de uma eleição. Isso mesmo. E não estão se antecipando às eleições de outubro, não. Quem for eleito prefeito nesta disputa de fim de horário de verão vai ficar no cargo só até 31 de dezembro deste ano.
O motivo dessa eleição fora de época: prefeita e vice foram cassadas por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Foram afastadas em junho de 2007 a prefeita Magda Mofatto e a vice Silvânia Fernandes. Em agosto do ano passado, o namorado da ex-prefeita, Flávio de Paula Canedo, se lançou candidato para o posto de prefeito e obteve uma decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, mas neste domingo não fará parte da disputa.
As águas rolaram debaixo da ponte e Caldas Novas vai escolher um prefeito entre os seguintes candidatos: Arlindo Luiz Vieira (PR), Ney Vitorino (PSC) e Línio de Paiva (PT). O curioso é que a gente vai atrás dessas notícias e fica embasbacado com o uso de expressões para deixar dúvida na cabeça de muitos eleitores. Abuso de poder econômico numa eleição é compra de votos! Oras, por que não falam e escrevem em "português claro"?
Bem, Caldas Novas não é a única cidade com eleições "tapa-buraco", como se vê no sítio do TRE-GO. Damianópolis, no nordeste de Goiás, também vai ter escrutínio, mas lá além de compra de votos houve - não se assuste - captação ilícita de votos. Mas, o que podemos falar de nossa terra, com roubalheira eleitoral na roça, quando nos Estados Unidos da América ocorreu a maior fraude eleitoral da história? Aqui, pelo menos, no apagar das luzes, promove-se novas eleições. Espero que nessas não haja abuso de... Ah, deixa pra lá! Eleitor consciente é aquele que prefere jogar seu voto na privada de casa do que na da rua.
Lembrete: Se você for a Caldas Novas, não esqueça de se vacinar contra a febre amarela dez dias antes de desembarcar por lá. E aproveite o cartão postal da cidade, a piscina de água quente. Ótima para cozinhar ovo.
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