Não acompanhei o jogo de hoje pela Taça Guanabara, prevendo mais uma derrota vascaína. Os erros cometidos pela administração do clube, que traz um jogador sem consultar o técnico, só poderiam acabar numa declaração: - Não me arrependo de ter batido o pênalti, a responsabilidade era minha. Me arrependo de ter jogado, eu falei que não dava.
Palavras de Edmundo ao final da partida, em que perdeu um pênalti. A "surpresa" do treinador: - Deixei o Edmundo porque ele é um jogador diferenciado. Mesmo cansado ele pode decidir uma partida. Juro que eu nem sabia que o técnico do Vasco se chamava Alfredo Sampaio. Sinal dos tempos. A bagunça no clube faz a gente perder a vontade de acompanhar o dia-a-dia, o noticiário geral. E o Romário? Essa relação de amor e ódio que ora muda os caminhos de São Januário. Parece que o Vasco não foi feito para estampar publicidade em sua camisa. Sempre que o faz, acontecem coisas escabrosas.
Uma boa notícia
Eu que não sou de acordar cedo fui pego de surpresa nesta manhã de domingo. Tava lá no Esporte Espetacular o ex-jogador Geovani, meia do Vasco na década de 1980. Depois de sofrer com uma doença chamada polineuropatia, vem tratando as seqüelas - dificuldade em andar - com muita fisioterapia.
Geovani foi deputado estadual no Espírito Santo e se arrependeu desse episódio. "Fiquei devendo como político", disse. A emoção dos filhos e da esposa ficou muito nítido na matéria do programa esportivo. Declarações de ídolos do Vasco da Gama em apoio ao ex-jogador não faltaram. Mas, o ponto alto foi a surpresa de Roberto Dinamite, que adentrou a sala de estar de Geovani o que o deixou muito emocionado.
O ex-camisa 10, ídolo maior do clube carioca, ressaltou a importância da família e, principalmente, da humildade para se chegar aonde se quer, para se ter sucesso na carreira e vida pessoal. Infelizmente, quem administra o Vasco da Gama não quer saber da história do clube e destes personagens que vão se apagando da memória curta do futebol de resultados financeiros.
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