Ao contrário dos "democratas" daqui, os de lá têm duas opções mais inteligentes para disputar a Presidência de seu país. O uso torto do nome Democratas pela legenda oriunda do partido da ditadura militar (ARENA) é um tema que deveria ser apurado pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas esqueçamos esses demagogos e nos situemos nos EUA. Enquanto a disputa no Partido Republicano se encerrou no nome de John Mccain, no Democrata a escolha do candidato está acirrada, com virada de Barak Obama sobre Hillary Clinton.
Em debate, Obama lembrou que as famílias Bush e Clinton se revezam no Poder há mais de duas décadas. A resposta da Sra. Clinton vem na bucha: "Depois de um Bush, sempre tem que ter um Clinton para arrumar a Casa". Será? Muitos consideram Obama muito novo para ser presidente do país mais poderoso do planeta, porém esquecem que o novo nem sempre é ruim, principalmente, num país em que a velha política de uso da guerra para aumentar seu poderio além das fronteiras geográficas tem sido repetida há décadas. E os outros dois pré-candidatos, Mccain e Hillary não se opõem a esse tipo de política como tem feito Obama abertamente.
Outra questão em pauta é, se Obama for mesmo declarado candidato, a Sra. Clinton o apoiaria de forma sincera e definitiva? Dizem que a recíproca é mais esperada do que essa possibilidade. Mas, em se tratando de EUA, não podemos esperar muita coisa. Ou o sujeito governa pra dentro, ou governa pra fora. Espero que as posições militares norte-americanas não se expandam pela América Latina. Se mais um republicano ocupar a Presidência dos EUA, o avanço sobre a região deve aumentar com o fim de acabar com o domínio da esquerda no continente. Países como Colômbia e Paraguai são usados como satélites dos norte-americanos e têm sido os pontos fracos da integração na América Latina.
Essa questão de governar para fora ou para dentro é uma tônica entre Democratas e Republicanos. Os setores bélico e petrolífero, sempre presentes nos governos republicanos, mantêm representantes diretos na Casa Branca e os dois maiores postos, por "coincidência", estão fazendo o "dever de casa" há muito tempo.
"Democracas" de cá
Para mim, os "espertos" que se apoderaram do nome Democratas para agirem como camaleões da política serão sempre "democracas", abreviados pela sigla DEMO. Prestam o pior serviço na política brasileira, por se esconderem atrás de falsos ideais, empunhando bandeiras não dignas de suas palavras e menções em plenários da Câmara e do Senado. A retirada política lhes seria mais salutar, visto que a cada ano diminui eleitoralmente seu espectro, porém mantêm canais privilegiados nos veículos de comunicação, dos quais são proprietários ou sócios.
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