Caminhada demorada no bairro Cidade Jardim me levou a um lugar aprazível, a Praça Marília de Dirceu. A região em torno da praça é de um charme. Fiquei deslumbrado com a quantidade de ateliês e antiquários, além de cafés, restaurantes e botecos atraentes com nomes singulares. O nome da praça, e de alguns estabelecimentos em volta, me trouxe vagas lembranças de Tomás Antônio Gonzaga e o primeiro livro publicado no Brasil, segundo uma pesquisa rápida na rede. Não o li, mas lembro da obrigatoriedade em certos vestibulares. Nunca fui afeito a leituras obrigatórias, tanto que não li sequer um livro dos indicados ao vestibular no qual passei. Não me orgulho disso, mas é fato: só leio o que me dá na telha. Voltando à praça, desconfio que no seu interior tenha alguma referência ao livro, ao autor. Não consegui atravessar a rua - ou melhor, não quis - porque meu objetivo era chegar à Praça da Liberdade e esperar meu ônibus no ponto em frente ao Edifício Niemeyer, o mesmo que estampa meu cartão BHTrans. Outro dia, eu volto lá e "descubro" essa informação.
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