A velha arma chamada dossiê volta ao cenário político brasileiro. Enquanto tucanos avaliam que os valores divulgados de cartões corporativos da Era FHC foram "coisa de petistas", gostaria de salientar que nesses momentos é bom olhar para a própria plumagem. Todos sabem que o ex-presidente não é unanimidade nem aqui, nem na China, quanto mais dentro do próprio PSDB. Então, seria melhor investigarem entre os próprios pares - e ímpares - para descobrir quem anda botando dossiê na rua outra vez.
A Dilma Roussef, como sempre, ostenta o melhor do Partido dos Trabalhadores, a seriedade. A cada aparição na televisão, uma resposta em cima do fato, ou do factóide. O falecido criador de dossiês ACM teria que rebolar no salto para tirar algum erro dessa ex-guerrilheira. Nem com a ajuda do Grampinho ele conseguiria tirá-la do sério. Aliás, por onde anda o Neto do falecido? Última vez que o vi foi num encarte de revista de fofoca patrocinado por uma marca de cerveja.
E o Lula com isso?
Ótima análise exposta no jornal Valor deste final de semana: "Quer dizer que o eleitor está lá quieto, pensando nos problemas de sua cidade, e nós vamos lá lembrá-lo de que o Lula existe?". A fonte não foi citada no comentário da editora de política Maria Cristina Fernandes, mas segundo ela foi "alguém" em reunião de dirigentes oposicionistas. Isso tudo em pleno ano eleitoral, mas de foco local, pois as eleições são municipais. Então, segundo tirei desta análise encontrada num jornalão influente, há oposicionistas sentido o cheiro de coisa estranha no ar, como essa do "dossiê do cartão".
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