sexta-feira, 7 de março de 2008

O funil e os corredores

O trânsito de BH e seu desrespeito mútuo: motoristas e pedestres.

Aguardo ansioso a criação e respeito aos corredores para o transporte coletivo. Ouvindo o comentário de um especialista na área fiquei curioso se uma faixa exclusiva para ônibus seria devidamente respeitada por motoristas de veículos particulares. "Se o trânsito nos corredores fluirem, quem estiver parado com seu carro vai pensar duas vezes antes de sair motorizado".

A Avenida Antônio Carlos é minha principal via de acesso ao centro da cidade. Até um certo ponto, onde há duplicação, o trânsito flui normalmente. Quando chega no funil de Aparecida e Lagoinha, haja paciência. A transição é inoportuna para os ônibus, visto que na duplicação eles percorrem a parte central da avenida e depois se dirigem para a margem direita da faixa, junto às calçadas. No funil, ninguém é de ninguém.

Pedestres e a região central

O desrespeito mútuo a que me refiro, entre pedestres e motorista, tem como objeto de observação a forma como os semáforos são vistos no centro de Belo Horizonte. É comum - mas não considero normal - ver pedestres se aventurando na Afonso Pena quando o sinal dos pedestres está vermelho. Tem gente que acha que existe olho na nuca. Mas temos que considerar o tempo destinado aos pedestres exíguo. Quem consegue atravessar as duas pistas da Afonso Pena em míseros 10 segundos? Não sei se é esse o tempo, mas é o que parece. E o que falar do "folclórico" sinal amarelo entregue aos motoristas? Parece mais uma autorização para acelerar. Se fosse aplicada punição da Fórmula 1 de velocidade máxima nos "boxes", ficaria melhor.

Ah, também acho que a propaganda bonitinha do "Papelão" não tá funcionando, porque cruzamento fechado é habitual na São Paulo e na Augusto de Lima, telefone celular ao volante também. Neste último caso, não importa em que via esteja o motorista, lá estará o telefone móvel para quem não deseja parar o veículo.

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