Nos últimos dois dias assisti dois filmes que foram cogitados para representarem o Brasil no Oscar. "Tropa de Elite" e "O ano em que meus pais saíram de férias". Confesso que o último considerei rico, porém chatíssimo, e o primeiro pobre, porém animado. Fiquei insatisfeito com as cenas de treinamento do BOPE. Poderiam ter utilizado mais recursos cinematográficos, mais planos para dar velocidade e realidade à encenação. Do jeito que filmaram o treinamento ficou parecendo uma gravação caseira, amadora.
Já o "filme de época" - retrato dos tempos da ditadura militar - foi de uma grandeza de planos e fotografia, mas com uma narrativa arrastada, cansativa, em que o melhor recurso para quem o viu em DVD foi o botão de "forward". Esse negócio de o indicado brasileiro sair de uma escolha dentro do Ministério da Cultura é o fim da picada. Acho que nenhum dos dois poderia ser indicado. Talvez "Tropa de Elite" satisfizesse o desejo de mercado, com vários subprodutos como "videogames", bonecos e seqüências. Talvez "O ano em que..." satisfizesse o desejo de críticos de arte, com vários subprodutos como peças teatrais e até musicais.
O dilema na feitura de filmes é o público a que eles são destinados: aos adoradores da sétima arte? aos adoradores de telenovelas? Com tanto dinheiro circulando por meio de leis de incentivos à cultura é meio estranho que ainda se tenha essa preocupação.
Já o "filme de época" - retrato dos tempos da ditadura militar - foi de uma grandeza de planos e fotografia, mas com uma narrativa arrastada, cansativa, em que o melhor recurso para quem o viu em DVD foi o botão de "forward". Esse negócio de o indicado brasileiro sair de uma escolha dentro do Ministério da Cultura é o fim da picada. Acho que nenhum dos dois poderia ser indicado. Talvez "Tropa de Elite" satisfizesse o desejo de mercado, com vários subprodutos como "videogames", bonecos e seqüências. Talvez "O ano em que..." satisfizesse o desejo de críticos de arte, com vários subprodutos como peças teatrais e até musicais.
O dilema na feitura de filmes é o público a que eles são destinados: aos adoradores da sétima arte? aos adoradores de telenovelas? Com tanto dinheiro circulando por meio de leis de incentivos à cultura é meio estranho que ainda se tenha essa preocupação.
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