Voto pelo fim da reeleição de vereadores, deputados e senadores. Esse vício, que qualificam como exercício da democracia, criou uma casta de profissionais da política ou políticos de carreira. Como uma pessoa que se mantém tanto tempo sob mandato eletivo pode representar alguém? A resposta, dura, não é explicada por nenhum representante da "classe" política, já que preferem a máxima do "em time que está ganhando não se mexe". Tem sujeitinho lá no Congresso Nacional e em algumas Câmaras Municipais que já podem requerer o uso capião por décadas de "serviços parlamentares".
Políticos que exercem o chamado "mandato representativo" usam suas mini-máquinas eleitorais para se perpertuarem no Poder. Uma ferramenta muito utilizada é o nepotismo cruzado, no qual um político emprega parentes de outro político em seu gabinete, em troca de reciprocidade deste, que emprega seus parentes. As verbas extraordinárias, habitualmente utilizadas em períodos de recesso parlamentar, é outro artifício para propagar os feitos dos políticos em exercício de mandato. A democracia se faria presente no processo eleitoral brasileiro, se houvesse um rodízio nos legislativos espalhados pelo Brasil. Quando digo "rodízio", não falo de "renovação familiar no Poder". Essa é outra característica comum da política, a oligarquia familiar na representação partidária. Pai, mãe, filho, filha, genro, irmão em cada hierarquia da política. Quando um é deputado, outro é vereador, outra é senadora, um é governador, secretário de governo e por aí afora. Chega de fisiologismo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário