Quem esperava algo diferente dos tucanos? Só os petucanistas de Minas Gerais, que gostam de adoçar a relação com Aécio Neves. Em São Paulo, sempre São Paulo, a tropa de choque fernando-henriquista já selou o pacto de enterro dos dois partidos na próxima eleição municipal, bombardeando Geraldo Alckmin. A preferência pelo democraca Kassab, ocupante atual da prefeitura, é nítida. Mais pela força que FHC impõe para se manter no pedestal do partido como mandante. O que ele não conseguiu no Governo - manter-se como conselheiro vitalício de futuros Presidentes da República - ele ostenta em seu partido, demandando aos adversários na legenda muito jogo de cintura para atravessar sua linha de influência.
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