Filho de peixe, Eike Batista começa a estabelecer modelos de comparação entre sua empresa de mineração, a MMX, e a empresa que outrora foi dirigida por seu pai, Eliezer Batista. Ao estabelecer o desdobramento de suas ações, levou os papéis para valores próximos ao da Vale (ex-CVRD). O lote de ações era cotado a quase R$ 1 mil. Dividiu por 20 e as ações MMXM3 (ON) anda na casa do R$ 50,00 assim como a ação VALE5 (PN) . Com a alta de hoje, por exemplo, os papéis da empresa de Eike Batista fecharam a R$ 53,30 (+4,20%), enquanto as ações preferenciais da Vale ficaram em R$ 51,75 (+2,67%). As semelhanças terminam aí, porque se compararmos valor de mercado e prospecção interna e externa, a Vale põe a MMX no chinelo.
O que chama a atenção nessa concorrência é a forma como Eike Batista surgiu com fôlego nos últimos anos e, principalmente, no começo deste ano, quando realizou uma operação de venda de parte da empresa ao grupo Anglo American. Seguindo o padrão mundial de diversificação empresarial, ele deve abrir o capital de outra empresa do grupo, a LLX que atua na logística de suas operações. Outra aposta dele é na OGX, que venceu vários leilões de campos de prospecção de petróleo do Governo Federal. O potencial de crescimento do grupo dirigido por Eike é muito grande. A Vale, que recentemente abortou o processo de compra da mineradora Xtrata, poderia tornar-se a maior do mundo. A MMX tá longe de alcançar esse patamar, mas promete dar trabalho às empresas concorrentes.
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