Quem viu a entrevista "exclusiva" do Fantástico sabe do que eu tô falando. Valmir Salaro esqueceu que jornalismo também é descrição. Poderia muito bem ter feito seu papel após a gravação da entrevista e repassado o cenário que ninguém viu. "Bem, num dado momento, os advogados olharam nos olhos de Jatobá, no que ela começou a soluçar sem lágrimas". Faltou o trabalho jornalístico da entrevista. Perguntas vazias, respostas mais vazias ainda. Um teatro mal-acabado. As questões cruciais não foram feitas. A gravação serviu apenas para psiquiatras analisarem os dois. Nenhuma utilidade jornalística.
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