O tal dossiê, agora, é obra indiretamente de José Dirceu. Isso é o que a imprensa resolveu distribuir ao divulgarem que um funcionário nomeado pelo ex-ministro da Casa Civil foi o responsável pelo vazamento de informações sobre o banco de dados referente à administração FHC dos cartões corporativos. Há muito tempo vejo o canhão da imprensa apontado para Dirceu. Deram munição até para o guarda-costas de Fernando Collor, o ex-deputado Roberto Jefferson, estampando suas acusações sem provas em capas de jornais e revistas, e derrubaram o petista do Governo. Lembro que o "ciúme" de Dirceu para com o "sucesso" de Dilma Rousseff que a imprensa tenta incutir no imaginário do povo é rasteiro, provocativo e sujo. Indicar que José Dirceu seria o mentor deste vazamento de informação é coisa de quem acha que o ex-guerrilheiro ainda pode surgir das cinzas. Seria mais uma tentativa de jogá-lo no esgoto da política brasileira.
Quem lê este blog sabe que já disparei suspeitas acerca da disputa tucana pelo controle do PSDB. Fernando Henrique Cardoso é, ainda, muito influente nas decisões do partido e penso, até, que o presidente da legenda é apenas simbólico. Quem dá as cartas no PSDB é o ex-presidente da República e isso gera distúrbios representantivos na direção que o partido deve tomar. Ele é mais afeito a uma aliança com os democracas do que reforçar uma ideologia partidária. Na verdade, FHC odeia ideologias, prefere comprar receitas administrativas em qualquer gôndola de supermercado.
Então, o que tiro deste episódio do dossiê é que as figuras públicas devem verificar quem está ao seu lado, para não descobrir uma traição somente no noticiário. O profissionalismo político também deve ser cercado de códigos de ética, para coibir oportunistas, pessoas que saem do armário para prejudicar seus patrocinadores numa negociata qualquer. Um senador também não pode se eximir da responsabilidade de dar publicidade a produto objeto de roubo. O servidor vai pagar o preço do seu crime, porém a pessoa com mandato - o receptador e divulgador - sai com sua imagem resguardada pelo velho serviço de relações públicas e assessoria de imprensa dos órgãos comprometidos com a "ideologia" do pensamento único.
Quem lê este blog sabe que já disparei suspeitas acerca da disputa tucana pelo controle do PSDB. Fernando Henrique Cardoso é, ainda, muito influente nas decisões do partido e penso, até, que o presidente da legenda é apenas simbólico. Quem dá as cartas no PSDB é o ex-presidente da República e isso gera distúrbios representantivos na direção que o partido deve tomar. Ele é mais afeito a uma aliança com os democracas do que reforçar uma ideologia partidária. Na verdade, FHC odeia ideologias, prefere comprar receitas administrativas em qualquer gôndola de supermercado.
Então, o que tiro deste episódio do dossiê é que as figuras públicas devem verificar quem está ao seu lado, para não descobrir uma traição somente no noticiário. O profissionalismo político também deve ser cercado de códigos de ética, para coibir oportunistas, pessoas que saem do armário para prejudicar seus patrocinadores numa negociata qualquer. Um senador também não pode se eximir da responsabilidade de dar publicidade a produto objeto de roubo. O servidor vai pagar o preço do seu crime, porém a pessoa com mandato - o receptador e divulgador - sai com sua imagem resguardada pelo velho serviço de relações públicas e assessoria de imprensa dos órgãos comprometidos com a "ideologia" do pensamento único.
Nenhum comentário:
Postar um comentário