Em eleições passadas, verificamos a derrubada de candidatos e pré-candidatos por meio da liberdade de imprensa. Ciro Gomes foi um. Roseana Sarney foi outra. O tubo de ensaio da política indica que dessa vez as figuras a serem apedrejadas serão, novamente, Ciro Gomes (PSB) e a ministra Dilma Rousseff. Quando os jornais começam a discorrer sobre as intenções do presidente em fazer uma dobradinha com os dois nomes, é melhor a esquerda se preparar que a síndrome da vidraça ainda não acabou. A ministra já saiu bem de vários embates, mostrando que é uma mulher forte, inteligente e corajosa. Ciro, por sua vez, começou a experimentar nas últimas semanas o perigo de estar na linha de frente de uma sucessão presidencial. A viagem ao exterior, promovida por seu irmão Cid Gomes a alguns convivas, foi inserida maliciosamente numa entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Penso que a forma de combate da imprensa oposicionista (PIG) é desleal, tendo todo o tempo do mundo e ferramentas diversas, concessões de rádio e televisão, para cozinhar qualquer candidato que não satisfaçam seus ideais. O falecido Leonel Brizola que o diga. A simples menção em cassar a concessão da Globo o levou a um inferno político sem igual no Brasil contemporâneo. Agentes da imprensa, estamos de olho em vocês.
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