Longe de ser uma sigla de aluguel, o Partido Socialista Brasileiro se diferencia das demais legendas por levar o "socialismo" em seu nome. O que me deixa triste é que o partido se deixe levar por figuras estranhas e tomar um rumo inesperado. Considero o movimento de Belo Horizonte prejudicial à esquerda, pois dá guarida a uma pessoa que desembarcou recentemente no PSB com o claro intuito de dividir. O candidato preferido por Aécio e Pimentel para disputar a prefeitura de BH serve a esse papel.
Em Goiás, de onde cheguei há poucos meses, também presenciei esse tipo de jogada. Lá, o nome era outro, Barbosa Neto, o eterno "político jovem", egresso do PMDB, promoveu um dos maiores papelões da história recente, quando apoiou descaradamente Alcides Rodrigues (PP). Antes mesmo de terminar o primeiro turno das eleições de 2006, já se tinha a idéia de que ele partiria para os braços do vice de Marconi Perillo. O PT, que se submeteu vexatoriamente ao papel de vice da chapa com o PSB de Barbosa, ficou numa sinuca, "apoiar ou não apoiar" Maguito Vilela. A militância, é claro, ficou livre para apoiar Vilela por causa dos oito anos de falta de transparência do governo do PSDB em Goiás, inclusive com perseguições a jornalistas. Então, é bom analisar bem os quadros políticos dos partidos, pois corre-se o risco de comprar gato por lebre.
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