E eu ainda me surpreendo com aquele perímetro em torno da Rodoviária de Belo Horizonte. Não deveria. Ontem minha esposa disse que choveu. O que eu percebi lá pelos cantos da Avenida do Contorno foi que havia muitas poças, mas não eram poças de água da chuva, eram de urina. A água que escorre das paredes grafitadas é pura urina. O pior é caminhar por ali, para cortar caminho, e dar de cara com os mijões que não fazem a menor cerimônia se a avenida é muito movimentada. Nego se vira para a parede e descarrega ali mesmo todo o seu mau-humor. Eu tô precisando fazer isso qualquer dia. Descarregar meu mau-humor.
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