sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Paraenses

Imagine que eu encontro uma comunidade no Orkut com o nome "Paraenses em Minas". Vou lá, clico em participar, surge uma mensagem "Uma solicitação de participação foi enviada ao mediador" e eu aguardo uma resposta. E quem disse que há resposta? Na comunidade não tem mediador, não tem dono. Uma comunidade-fantasma. Resolvi, vou ficar. Quem sabe doam a comunidade pra mim! A foto tem umas palmeiras que me lembram Salinas - ou Salinópolis -, nordeste do Pará. A sensação é estranha. Ir a um lugar, mesmo que virtual, e não ter ninguém para compartilhar os dizeres da descrição ("Comunidade aberta a todos os paraenses que moram ou conhecem Minas Gerais. Aberta a opniões, criticas construtivas, sugestões, troca de informações e matar saudades."). Até a data de fundação tem a ver comigo, 22 de setembro, meu aniversário. Já tive essa sensação. Certa vez fui à rodoviária de Goiânia atrás de um tacacá - tinha visto um anúncio, propaganda, de um restaurante de comidas típicas do Pará - na praça de alimentação. Pra quem não conhece Goiânia, a rodoviária é um shopping center. Quando cheguei lá não havia restaurante paraense. Só umas franquias já conhecidas. O anúncio era antigo. A loja não mais existia. Senti um vazio na alma. E no estômago.

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