"De acordo com este reajuste, ônibus com tarifa de R$ 2,10 passa a cobrar R$2,30 (linhas perimetrais, diametrais, semi-expressos, troncais – nas cores laranja, azul, vermelha e verde, respectivamente); os ônibus que cobram R$1,50 (circulares e alimentadores - amarela) terão tarifa de R$ 1,65; a tarifa de integração com o metrô vai de R$ 2,10 para R$ 2,30; a tarifa das linhas de bloqueio das estações BHBUS (complementação das linhas alimentadoras para as troncais) passa de R$ 0,60 para R$ 0,65 e a passagem dos microônibus (cor amarela) que circulam em vilas e favelas passa de R$ 0,50 para R$ 0,55. Para as linhas do sistema de transporte suplementar, a tarifa de R$ 1,50 passa para R$ 1,65; a tarifa de R$ 1,70 passa para R$ 1,85 e a de R$ 2,10 passa para R$ 2,30. Já o táxi-lotação será reajustado em 9,1%, passando de R$ 2,20 para R$ 2,40." (BHTrans)
Acima desta informação, no site da BHTrans, há uma explicação sobre os custos do óleo diesel, pneus, mão-de-obra, despesas administrativas etc.
Não dá pra entender é uma cidade como Belo Horizonte não ter meia-passagem para estudantes. Não digo passagem gratuita para não parecer muito radical. Imagino que o dia em houverem modalidades como essas, as despesas serão facilmente repassadas aos demais passageiros.
Levando-se em conta 22 dias trabalhados no mês, a despesa de um trabalhador que utilize uma condução para ir ao serviço gastará R$ 101,20. Se utilizar dois ônibus, o custo sobe para R$ 202,40. Se tiver um filho que precise pegar ônibus para ir à escola, soma mais R$ 101,20 nas despesas. Se a esposa trabalhar fora, segue o mesmo esquema. Tem gente que trabalha no sábado também, então a contagem de dias é maior. Se o empregador subsidiar a passagem descontando os 4 ou 6% de praxe, esse reajuste pode até não afetar muito nas despesas. Se o empregador não subsidiar, o sujeito vai trabalhar só pra se movimentar nesta cidade.
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