sábado, 18 de abril de 2009

Por que, Oi?

No último contato telefônico com a Oi Telefonia percebi que a empresa, realmente, não se importa com as reclamações que formalizei por meio de sua central de atendimento. Na verdade, o pouco caso por parte da empresa - e de seus atendentes - me assusta. Há mais de 40 dias que venho travando uma batalha diária com atendentes e protocolos para resolução de um problema que não é meu, afinal pago minhas contas em dia. O problema está na própria empresa e no seu sistema de faturamento e cobrança.

Como posso assinar um contrato de prestação de serviços que me garante uma franquia de 500 minutos e ver que, por falta de controle da própria empresa, após 50 minutos de uso sou cobrado por excedentes de minutos? Como posso acreditar numa publicação da própria empresa que promete dois tipos de descontos - um, nitidamente uma venda casada; outro, referente aos primeiros 6 meses - mas que não honra essas promessas? Como posso acreditar num atendente que me pede nome completo, número do CPF, endereço completo, mas que não me fornece o número do CPF e o endereço dele? Só me diz "Meu nome é Fernando."? Para onde vão aqueles inúmeros protocolos que, quando checados, não dizem nada e, às vezes, nem existem?

Abaixo, alguns questionamentos à Oi-Telemar que estou levantando para abrir um processo contra a empresa:

Questionamentos sobre o serviço:

Considerando que, em momento algum, o sistema de faturamento da Oi Telefonia registrou a franquia de 500 minutos, penso que tudo o que foi cobrado desde a assinatura do contrato em dezembro de 2008 desconsidera o real faturamento contratado. Trabalhando-se com uma franquia de 50 minutos, o que está claro que ocorreu, a cobrança do faturamento me puniu com excedentes de minutos irreais.

Considerando que na fatura de abril de 2009, não há registro do plano contratado, e o valor excessivo cobrado – R$ 409,07 –, e, além do mais, referente a um período em que fiquei com todas as linhas de telefonia móvel bloqueadas, o que me foi cobrado é indevido.

Por que, de uma hora para outra, o débito automático da fatura no sistema Oi Paggo foi cancelado? Por que um pagamento reconhecido pela Oi Paggo em fevereiro ainda não consta no sistema da Oi Telefonia se as próprias empresas informam que o sistema é o mesmo?

Por que até hoje não consta em minha fatura o nome do plano contratado – Oi Conta Total 3 – e os descontos estabelecidos em contrato e no periódico publicitário da empresa Oi? Por que ligações interurbanas para área de abrangência da Oi efetuadas pelo telefone fixo, utilizando-se o código 31, aparecem como fora do plano contratado?

Questionamentos sobre o atendimento:

Por que a empresa Oi, em seu atendimento telefônico, derruba ligações antes da emissão de protocolos de atendimento? Por que os atendentes, mesmo após horas de conversa com os clientes, insistem na linguagem telegráfica no registro de informações nos protocolos? Por que não detalham e registram tudo o que os clientes informaram nos protocolos? Por que a empresa permite que sejam emitidos protocolos que em consultas posteriores parecem não existir? Por que as promessas de solução emitidas não são levadas adiante, tendo-se que abrir novo protocolo e aguardar novos prazos para solução?

Por que o site da empresa não permite registro de reclamação por plano contratado? Quando se registra uma reclamação no site é comum o recebimento de resposta automática informando que o caminho para reclamação é outro (site ou telefone).

Um comentário:

Anônimo disse...

Única empresa nacional no ramo de secos e molhados. A telefonia é a herança do desmonte estatal da penúltima era neoliberal. O judiciário agradece. São milhares de processos para compensar os salários de juízes a granel e a la carte.