Enquanto alguns bancários se mobilizam para trazer benefícios à categoria, outros se escondem atrás dos cartazes da GREVE para cumprir as metas abusivas que estão sendo questionadas nas assembléias. Segue o relato de uma situação vexatória verificada em Belo Horizonte.
Observação de um colega bancário:
Eles vão cumprir as metas para ficar bem na foto com a administração e a superintendência. Venderam 500 mil no mês da greve. No mês seguinte serão cobrados a vender 700 mil e não vão conseguir cumprir a nova meta. Por quê? Porque quando acabar a greve, eles não vão poder se esconder atrás dos cartazes da greve em que não participaram. Vão ter que vender mais, atendendo ao público que corre às agências.
A ordem das coisas diz que quem não aderiu à greve deve abrir as portas da agência e atender os clientes que vêm de outras regiões da cidade, regiões nas quais as agências pararam, reivindicando melhores salários, mais funcionários, metas reais e melhores condições de trabalho.
Uma agência resolveu não aderir à greve dos bancários. Escondidos atrás de cartazes da GREVE, na agência fechada para atendimento ao público, bancários contactam clientes pelo telefone para cumprir as metas de venda de seguros, capitalização, previdência, empréstimos etc.
Observação de um colega bancário:
Eles vão cumprir as metas para ficar bem na foto com a administração e a superintendência. Venderam 500 mil no mês da greve. No mês seguinte serão cobrados a vender 700 mil e não vão conseguir cumprir a nova meta. Por quê? Porque quando acabar a greve, eles não vão poder se esconder atrás dos cartazes da greve em que não participaram. Vão ter que vender mais, atendendo ao público que corre às agências.
A ordem das coisas diz que quem não aderiu à greve deve abrir as portas da agência e atender os clientes que vêm de outras regiões da cidade, regiões nas quais as agências pararam, reivindicando melhores salários, mais funcionários, metas reais e melhores condições de trabalho.
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