Presidentes europeus reunidos para decidir como e quando atacar a Líbia. Presidente dos EUA no Brasil em busca de petróleo e uma mala cheia de promessas não cumpridas. Além disso, é sintomático o tipo de cobertura registrado pelos meios de comunicação brasileiros nos dois casos: encobre as verdades e expõe as mentiras. As verdades, as manipulações imperialistas. As mentiras, que um ataque à Líbia é para o bem da democracia, que os acordos com os EUA são positivos e necessários. Os europeus e os norte-americanos - governo canadense incluído no rolo compressor também - decidem que o ditador da Líbia é "mais" ditador que os ditadores liberais, que se perpetuam no poder por meio de eleições fraudulentas. Europeus e norte-americanos tomam de assalto a revolução popular. O resultado disso será a troca de um ditador por um fantoche alinhado às atuais correntes de poder mundiais e exploradoras. No Brasil, o presidente dos EUA vem com "boas" intenções, diz a imprensa. Não questionam as promessas não cumpridas por Obama ao povo norte-americano. Ainda no Brasil, depois de aumento abusivo de salários de deputados, senadores, ministros e presidente da república, vemos a presidenta cortar o orçamento em 50 bilhões de reais, principalmente na educação e na saúde, e aumentar os juros logo em seguida, para bancar os patrocinadores de sua campanha eleitoral. Outro ponto que surpreendeu quem votou em Dilma - e até quem não votou nela - foi o cancelamento de concursos públicos que estavam previstos para este ano. Ou seja, Dilma está fazendo o que todos esperavam que Serra fizesse. E ainda por cima - e por baixo da história do PT -, promove uma conciliação com a mesma mídia golpista que durante 8 anos de governo Lula não poupou críticas - sempre erradas, porque de direita - aos petistas. Realmente, os anos passam e a TV mostra uma retrospectiva em tempo real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário