domingo, 30 de outubro de 2011

Crise da Política e da Cidadania

O Partido Social Democrático (PSD), que nasce de uma cisão do grupo político conhecido como DEM-PSDB, como já li em alguns lugares será o "partido apolítico", nem de direita, nem de esquerda. Por que não dizer de centro? Trata-se de oportunismo político e eleitoral, pois pretende alcançar todas as frentes de poder, sejam municipais, estaduais e federal, e, quem sabe, galáticas!

Bem, depois desse comentário sobre o PSD - ex-DEM, ex-PSDB, ex-PFL, ex-PDS, ex-ARENA, ex-UDN -, falemos de outro partido em crise: o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que na rede já foi chamado de P... no C... do Brasileiro. O PCdoB é aquele partido de esquerda que cai para o centro e para a direita conforme as oportunidades se apresentam. Seu maior representante atualmente foi aplaudido pela bancada ruralista pela redação do Código Florestal e, recentemente, foi nomeado para o ministério do esporte. Chama-se Aldo Rebelo. E o ministério do esporte é com "e" minúsculo mesmo, pois distribui mais grana para federações, confederações e ONGs do que contribui para o Esporte com "E" maiúsculo.

Lamentável o papel do PCdoB! Aliado no PT no Governo Federal e do PSDB em Americana (SP), já foi coligado com o PFL em Goiás e apoiou mais governos do PSDB lá do que se poderia esperar de um partido de esquerda. Foi ao centro e à direita em uma mesma Unidade da Federação.

São esses partidos citados aqui que pretendem governar o Brasil municipal nas próximas eleições, em 2012. Todos com um pé na improbidade administrativa, na falta de decoro parlamentar, na pose de honestidade e sem uma base moral e um projeto de governo que coloque em destaque o principal interessado em tudo isso: o Povo.

Porque é o Povo que vota e é o Povo que paga impostos, mas não é o Povo que elege seus candidatos e que desvia emendas e recursos públicos. Não é o Povo que paga e que recebe propina. Não é o Povo que elabora os orçamentos. Não é o Povo que escolhe onde aplicar recursos.

Se fosse o Povo, primeiro, político ou servidor público desonesto nem tocava no dinheiro do Povo; segundo, o Povo escolheria aplicar os recursos em Educação, Saúde, Trabalho e Moradia ao invés de pagamentos de juros da Dívida Interna. O Povo vota, mas é o manipulador do fantoche político que orienta o serviço do eleito.

E o manipulador do fantoche tem vários nomes. Pode ser chamado de empresário, de lobista, de companheiro, de patota, de panelinha, de padrinho, de compadre, de amigo do peito, de irmão de minha mulher, de marido de minha filha...

Eleitor, não seja tolo, se for para fazer cagada na próxima eleição, use o banheiro! A urna é um lugar sagrado. Um sujeito corrupto com esse monte de manipuladores de fantoches acima não merece um mandato de 4 (quatro) anos, muito menos um de 8 (oito).

Se fizer questão de votar em alguém, separe seu voto pelo menos para um partido que não possui representação nas câmaras municipais da vida. Vote num PSTU, num PSOL, num PCB, num PCO, mas não vote em quem tem usurpado o poder do voto na manutenção de um sistema econômico, político e social que exclui você das decisões importantes do País.

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