Começou a temporada de pesquisas eleitorais. Os resultados de enquetes nada representativas como essa divulgada ontem, devido o pequeno universo e as poucas informações disponíveis sobre candidatos, mostra aos famosos apostadores o quem-é-quem da campanha eleitoral para Presidente da República. Os apostadores mais famosos, bancos e empreiteiras, podem, agora, botar suas fichas nos candidatos que desejarem. Vê-se que a suposta candidatura da petista Marina Silva pelo PV tirou supostas "intenções" de votos de José Serra e de Ciro Gomes. Dilma Rousseff conseguiu foi ganhar um ponto a mais com a inclusão da ex-ministra do Meio Ambiente na enquete.
Outra notícia que tornou meu fim de semana mais triste foi outra suposição eleitoral, o lançamento da candidatura do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao governo de Goiás. Lembro ainda do ano de 2001, quando o então presidente do BankBoston comprou várias comissões de formatura em Goiás - inclusive a minha - para "bombar" sua candidatura a deputado federal pelo PSDB em chapa do perigoso Marconi Perillo. Ganhou uma vaga no legislativo federal e, logo em seguida, deixou-a para suplente em sua coligação.
Sobre essa comissão de formatura eu tenho um pequeno testemunho. Lembro que na definição de patrono, paraninfo e outras expressões totalmente fora de época houve também uma pesquisa entre os estudantes da turma. Como não quis participar financeiramente e presencialmente da formatura, minha digital não faz parte da escolha de Henrique Meirelles para constar na placa. A discussão foi a tal nível que entrava Marina Santanna (PT) ou Fábio Tokarski (PCdoB), os dois juntos não podia, porque eles não poderiam contribuir com o necessário. Acho que entrou também a secretária de Educação Raquel Teixeira, do PSDB, aquela que acusou o deputado Sandro Mabel de tentar comprar sua ida para o PL. Coisas de Goiás.
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