Os democratas, minúsculos assim, provam do velho veneno que costumam aplicar no palco político, geralmente direcionado à esquerda. O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), que, dizem, seria o vice de José Serra (PSDB) na próxima campanha presidencial caiu antes da batalha. Deixou digital por todo canto e a imprensa, condescendente, não saiu gritando aos quatro ventos as verdades que merecem ser ditas. Uma, que o partido que representa, depois de muitas mutações - referentes ao nome da legenda -, continua o mesmo. Outra, que não chamam para os holofotes as figuras da oposição para gritarem também umas boas verdades. Na política não são todos iguais. A mídia comprometida faz parecer que sim, porém distribui microfones e espaço de acordo com o que lhe apetece. Na batalha presidencial, a briga gigante no seio da oposição ao Governo Lula, mas é pintada em cores claras, transparentes. Aécio Neves (PSDB) luta pela indicação assim como José Serra. Nas sombras, Fernando Henrique Cardoso amarga a grande e crescente popularidade de Luís Inácio Lula da Silva. Chamam Dilma Rousseff de "poste de Lula" e esquecem que é uma da mulheres mais capacitadas para administrar o Brasil. Talvez seja a mais capacitada e a mais sensível aos problemas do país.
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