Recebi um e-mail do meu amigo Thiago Fujimaki com uma lista de candidatos a deputados federais e deputados estaduais. Eu ri muito ao ver o programa eleitoral de Tiririca, do Partido da República, o PR. O humorista cearense, cantor de "Florentina", escancara a crítica comum do eleitor aos políticos, porém deve se dar bem na eleição a deputado estadual por um partido que costuma ser bem representativo dos erros de eleitores.
No PR, por exemplo, Tiririca está acompanhado de Edmar Moreira, de Minas Gerais, o conhecido "dono do castelo". A história do mineiro todos já conhecem. Outros nomes apresentados na lista vão de dois irmãos do grupo musical KLB a duas "garotas-frutas". Geralmente, se não entram para ganhar, essas figuras acumulam votos necessários na partilha do quociente eleitoral posterior ao pleito.
O quociente eleitoral é a divisão proporcional dos votos por partidos e coligações. Se o número de votos dividido pelo número de vagas em Assembléias Estaduais e na Câmara dos Deputados for 120.000, um partido - ou coligação - que conquistar um total de 240.000 votos terá direito a duas vagas de deputado. Os caciques políticos, aqueles que já detêm algum mandato e/ou as rédeas de um partido, costumam se beneficiar ao agregar figuras públicas em suas campanhas.
Apesar da visibilidade de artistas, os políticos profissionais é que estão no dia-a-dia correndo atrás de eleitores, disponibilizando vagas em hospitais, ambulâncias para doentes e cestas básicas aqui e acolá. Essas ações-símbolo do abuso de poder econômico, bem como o uso de cantores, humoristas, atletas e dançarinas eróticas, são muito úteis na conquista de apoio dos mais humildes, mas também daqueles que pretendem romper com o poder instituído dos políticos profissionais. Sem saberem, no entanto, que estão sendo usados, de uma maneira ou de outra, na manutenção de pessoas despreparadas e interesseiras no exercício de mandatos eletivos e ganhos econômicos futuros com essas atividades.
No PR, por exemplo, Tiririca está acompanhado de Edmar Moreira, de Minas Gerais, o conhecido "dono do castelo". A história do mineiro todos já conhecem. Outros nomes apresentados na lista vão de dois irmãos do grupo musical KLB a duas "garotas-frutas". Geralmente, se não entram para ganhar, essas figuras acumulam votos necessários na partilha do quociente eleitoral posterior ao pleito.
O quociente eleitoral é a divisão proporcional dos votos por partidos e coligações. Se o número de votos dividido pelo número de vagas em Assembléias Estaduais e na Câmara dos Deputados for 120.000, um partido - ou coligação - que conquistar um total de 240.000 votos terá direito a duas vagas de deputado. Os caciques políticos, aqueles que já detêm algum mandato e/ou as rédeas de um partido, costumam se beneficiar ao agregar figuras públicas em suas campanhas.
Apesar da visibilidade de artistas, os políticos profissionais é que estão no dia-a-dia correndo atrás de eleitores, disponibilizando vagas em hospitais, ambulâncias para doentes e cestas básicas aqui e acolá. Essas ações-símbolo do abuso de poder econômico, bem como o uso de cantores, humoristas, atletas e dançarinas eróticas, são muito úteis na conquista de apoio dos mais humildes, mas também daqueles que pretendem romper com o poder instituído dos políticos profissionais. Sem saberem, no entanto, que estão sendo usados, de uma maneira ou de outra, na manutenção de pessoas despreparadas e interesseiras no exercício de mandatos eletivos e ganhos econômicos futuros com essas atividades.
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